domingo, 27 de fevereiro de 2011

Há um tom indescutível na voz das tuas palavras que deixa no ar a ironia do engano.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

« Vais lutar com a rapidez de um rio em fúria e com o ímpeto de um tufão.
(Vais lutar) com o poder de um fogo imenso. »

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Escuto com os ouvidos.
Oiço com coração.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tenho em mim o medo
e tudo aquilo que se sente
quando se teme perder alguém.
Tenho em mim a tristeza,
a transparência no olhar.
Tenho em mim a angústia
do gostar menos, do quase fim.

Que todos os sonhos fossem apenas isso.
Pelo menos o brilho seria diferente.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Não consigo perceber.
Nem quero.
Que todos os sonhos do mundo sejam isto e nada mais.
Porque hoje, vou fechar os olhos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Apenas umas palavras me fizeram sentir assim: angustiada.
Há muito tempo que aquela dor forte no peito (que quase nos impede de respirar) não aparecia.

Já lá vão três. E nada.
E depois os outros são tudo. E eu não sou (quase) nada.

(Às vezes) arrependo-me de gostar tanto de ti.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

E não valeu.
Eu sabia...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Saudades do tempo que não passa.
Saudades do Simba, do Papuça e do Dentuça, da Ariel.
Saudades dos pega-monstros, dos tazzos.
Saudades de ouvir a primeira cassete e o primeiro cd.
Saudades de colocar a mão no vidro.
Saudades daquele cheiro a castanhas e do sabor do pão acabado de fazer.
Saudades da casa, das coisas, do tempo que ficou para trás.
Aiii tremenda nostalgia que fazes esquecer o que não interessa e fazes derramar lágrimas pelo que realmente vale(u) a pena.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Voltei a cansar-me disto.
Desta maneira tão simples e tão estúpida de esconder o que realmente me vai na alma.
Deste 'deixa andar que tudo vai ficar bem'.
De perdoar quando não merecem.
De não aprenderem porque fecho sempre os olhos.

Estou cansada que ninguém se destaque na multidão e de lá grite a plenos pulmões que tenho razão, que nem sempre sou a má da fita, que mereço melhor do que esta porra a que me sujeitam, que afinal valho alguma coisa e que não ando aqui apenas para agradar aos outros!

Estou cansada de sentir de nenhum/a de vocês me merece e que ninguém é capaz de saltar da bancada para dizer que o outro fez m$%&.
Ás vezes bastava um 'estou contigo' que tudo ficava melhor.

Ás vezes gostava que algumas pessoas continuassem a derramar lágrimas para sentir que realmente eu valho a pena e que afinal o que dizem não é o que sentem.
Ás vezes tenho vontade que continuem de cabeça para baixo, porque só assim sei que perceberam que perderam algo que tiveram de muito bom.

Muitas vezes apetece-me gritar bem alto, por mim e para mim. Mas mesmo que o fizessse ninguém entendia o motivo do meu apelo. Diriam apenas que sou louca... muito louca.